Utilizando resíduos agrícolas, o projeto dinamarquês elevou o patamar da construção sustentável para um novo nível (e nós adoramos)!

 

Você não precisa ser arquiteto ou perito em construções para concluir que palha, macro-algas e grama não são exatamente materiais típicos – ou valorizados – para erguer uma casa. Mas esse desafiador projeto dinamarquês prova que o uso desses itens pode ser uma ótima ideia.

O conceito surgiu no estúdio Een til Een em Middelfart (Dinamarca) e, segundo o presidente da companhia, foi “um longo projeto, e todos nós aprendemos muito ao longo do planejamento e construção”.

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(Reprodução/Designboom)
As vantagens
Além de ter um charme especial, o fato da construção utilizar resíduos até então descartados faz com que esses itens não sejam jogados no lixo e novos recursos ambientais sejam poupados, já que há menor necessidade de extração de matéria-prima para o projeto.
E se isso não bastasse, o estúdio ainda afirma que a casa pode ser desmontada, transportada e reconstruída em outro lugar, permitindo que se adapte e até “evolua” de acordo com o perfil de cada cliente.

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(Reprodução/Designboom)

As dificuldades
Claro que, num projeto inovador desse tipo, dificuldades podem aparecer.
Nesse caso, foram desenvolvidos estudos rigorosos até a concepção de técnicas inovadoras que permitiram a viabilização do conceito. Um exemplo disso aconteceu com a sustentação da casa, que precisou ficar sobre pilhas de parafusos e não em uma base de concreto tradicional.

Apesar de ser um projeto particularmente inovador e ousado, o conceito de sustentabilidade sempre pode ser aplicado – em maior ou menor grau – em novos projetos e construções. Esteja pronto para usar a criatividade e mãos à obra!

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Para mais detalhes técnicos sobre a construção, confira o material da Architect Magazine.